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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Os fatores que definem um caso ser suspeito de coronavírus

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Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta

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Com a quantidade de casos suspeitos de coronavírus aumentando a cada dia, fica a dúvida sobre quais sintomas de fato são parâmetros para as secretarias municipais de Saúde registrarem uma situação que exige investigação e coleta de amostra. Conforme divulgado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, seu ministério adotou, como medida não farmacológica o isolamento domiciliar por 14 dias para pessoas com sintomas respiratórios – independentemente de confirmação laboratorial –, bem como das pessoas que residem no mesmo endereço.

Diante da piora do quadro e agravamento dos sintomas, é recomendada a procura de atendimento em uma unidade de saúde para avaliação clínica. Mesmo que o paciente tenha um quadro de síndrome gripal (febre de início súbito maior ou igual que 37,8 graus, acompanhada de tosse ou dor de garganta) e pelo menos um dos sintomas (dores como mialgia, cefaleia ou artralgia), na ausência de outro diagnóstico específico, deve ser atendido nas unidades básicas e pronto-atendimentos. Nesta situação, não é notificado como caso suspeito e, portanto, sem ter amostras coletadas para diagnóstico laboratorial. O mesmo vale para crianças menores de 2 anos com febre de início súbito e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), mas que não apresentem outro diagnóstico específico. Pacientes com este quadro clínico deverão ser encaminhados para isolamento em casa por 14 dias, bem como todos os seus contatos domiciliares.

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Apenas são considerados como casos suspeitos as pessoas de qualquer idade que se enquadrem na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Estes pacientes já apresentam um quadro de síndrome gripal, porém com dificuldade para respirar ou com os seguintes sinais de gravidade: saturação de SpO2 (oxigênio no sangue) menor que 95% em ar ambiente; sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória (avaliada de acordo com a idade); piora nas condições clínicas de doença de base e baixa da pressão arterial habitual do paciente.

Em crianças, além dos itens anteriores, deve-se observar os batimentos de asa de nariz (alargamento das narinas durante a respiração), cianose (mudança de cor das mucosas), tiragem intercostal (movimento de retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração), desidratação e falta de apetite. Estes casos devem ser notificados à Vigilância Epidemiológica, com coleta de amostra clínica para exame e cadastro no sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) para Covid-19.

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