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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Tabaco orgânico é a aposta em propriedade rural de Camaquã

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Para garantir a limpeza da terra e a qualidade do produto final sem utilizar agroquímicos, há mais serviço braçal e cuidados

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Há alguns anos vem crescendo no mundo e também no Brasil a procura por produtos orgânicos, ao mesmo tempo em que diversos movimentos lutam pela redução no uso de agroquímicos na produção de alimentos. Essa mobilização acaba gerando reflexos em outros setores agrícolas, como o tabaco.

Em Camaquã, na região Centro-Sul do Rio Grande do Sul, um agricultor aposta na produção de tabaco orgânico e garante que, apesar do trabalho dobrado, o resultado compensa. A propriedade do fumicultor Luiz Cleverson Schneider, 31 anos, fica na Estrada Vila Aurora Olaria, distante cerca de 2 quilômetros da zona central de Camaquã.

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Schneider: dá trabalho, mas compensa | Foto: Alencar da Rosa

Além disso, o solo passa por vistoria e precisa estar livre de resíduos químicos há pelo menos 36 meses. A fiscalização é feita por uma empresa francesa. “Se ela achar qualquer indício de defensivo aqui durante a análise, eu posso perder a certificação e, se isso ocorrer, não posso mais ser certificado como produtor orgânico”, ressalta Schneider.

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“É bem mais trabalhoso. Alguns até dizem que somos loucos por preferir um trabalho tão braçal e não nego que muitas vezes já tive vontade de desistir. Mas acaba valendo a pena”, afirma Schneider. Quando da comercialização junto à empresa Japan Tobacco International (JTI), amostras do tabaco já pronto são encaminhadas para análise e, estando tudo correto, o produtor recebe um bônus de 60% sobre a nota.

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A colheita já começou em Sertão Santana

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Família Rodarski fez o plantio do tabaco ainda em abril e já realizou duas apanhas | Foto: Alencar da Rosa

Além da família, outros trabalhadores são convocados conforme a necessidade para a colheita e a secagem, que é feita em três estufas convencionais, de forno a lenha. Para consumo próprio, ainda há o plantio de milho, feijão e outras hortaliças, bem como a criação de animais. Um cenário semelhante é visto na propriedade do casal Rafael Escouto, 29 anos, e Letícia Backaus, 24, localizada em Linha Saint Brisson. Apesar do risco de geada, os agricultores fizeram o plantio no dia 5 de maio e devem iniciar a colheita na próxima semana.

Na propriedade do casal Rafael e Letícia, a colheita começa na próxima semana | Foto: Alencar da Rosa

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