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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

A dura vida dos prefeitos

Os milhões e bilhões de reais e dólares que povoam as manchetes dos últimos anos nos escândalos políticos causaram o anestesiamento geral. Nada mais parece causar indignação. A proliferação de áudios e vídeos com doses cavalares de arrogância e desfaçatez é tamanha que se é impossível mobilizar meia dúzia de pessoas à rua para protestar. Essa indiferença preocupa porque tem consequências desastrosas para o futuro do País.

Diante de cifras astronômicas envolvidas nesses descaminhos acertados nos corredores acarpetados ou através de ligações telefônicas cifradas, tento imaginar o que passa pela cabeça dos prefeitos de pequenos e médios municípios. Ao contrário de políticos de alto calibre que são inacessíveis, os mandatários dessas comunidades são cobrados todos os dias. No gabinete, na rua, na igreja, no mercado, na caminhada diária matinal.

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Prefeitos são administradores que prestam conta de seus atos sempre. São cobrados por omissões, falhas ou pela incapacidade de realizar os desejos dos munícipes porque o orçamento jamais é suficiente para atender às demandas. Os bilhões que escoam pelo ralo seriam capazes de viabilizar melhorias que garantiriam um futuro melhor a milhões de necessitados. E para melhorar a qualidade de vida de outro contingente que labuta de sol a sol para pagar as suas contas.

Os desvios revoltam o Brasil viraram rotina sem repercussão. Em 2018 teremos eleições em vários níveis. Veremos, outra vez, figuras carimbadas de escândalos no horário político prometendo soluções, pregando moralidade, praticando a demagogia inconsequente.

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