Regional

“A gente não consegue mensurar os estragos”, desabafa primeira-dama de Muçum

Muçum é um dos municípios do Vale do Taquari mais atingidos pela enchente da última terça-feira, 5. A força da água deixou a cidade completamente submersa, destruindo casas e estabelecimentos. Até o momento, 14 pessoas foram localizadas sem vida. Não há energia elétrica e nem água potável.

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Mobilizações estão ocorrendo em todo Estado, a fim de auxiliar as famílias atingidas com mantimentos, que vão desde água potável e alimentos, até roupas e materiais de higiene e limpeza. Muitas doações chegaram até o município, como relata a primeira-dama de Muçum, Bruna Jordane. “As doações são bem-vindas, mas neste momento o que mais precisamos são produtos de higiene pessoal, rodos para limpeza e alimentos. E pedimos para que os envios de donativos sigam nos próximos dias, porque por muito tempo vai ser preciso assistir essas famílias”, destaca.

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Quem quiser contribuir, pode levar os mantimentos até o salão da Comunidade Jardim Cidade Alta, o ponto oficial de recebimento. No CTG do município não há mais espaço para abrigar doações, é apenas um local de distribuição.

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Ainda, de acordo com a primeira-dama, Defesa Civil e Bombeiros estão realizando um levantamento para obter dados oficiais dos desaparecidos no município. “Estive aqui na enchente de 2020, mas não foi nada parecido com o que tá acontecendo agora. A gente não consegue explicar, não consegue mensurar os estragos. A cidade está completamente destruída, todo mundo está sem ter onde ficar”, lamenta.

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Colaborou o repórter John Kaercher Machado

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