Um balde de água fria. Assim Frederico de Barros Silva define o sentimento que teve ao ver, estampada na manchete da Gazeta do Sul de janeiro de 2017, a notícia de que os vereadores do PT à época haviam formado uma aliança com o prefeito Telmo Kirst sem a anuência do partido. A revolta gerada junto às bases acabou por levar o então estudante de Jornalismo a uma posição de protagonismo na sigla – o que, por sua vez, pavimentaria o caminho para sua indicação à disputa pela Prefeitura este ano.
Diante da cisão causada pelos vereadores, coube a um grupo que tinha Frederico entre os seus principais líderes iniciar um movimento pela reorganização do PT no município. Um dos focos era tentar mostrar para a sociedade que os parlamentares não representavam o que a militância defendia. “A votação da Lei dos Vales foi muito importante para isso, porque o PT jamais defenderia a retirada de direitos”, recorda.