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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

‘A Maldição da Chorona’ traz de volta o universo ‘Invocação do Mal’

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Há algo de sinistro nos filmes de terror de James Wan, que remetem sempre às áreas mais sombrias da mente humana. O mal não se deve a nenhuma maldição ancestral, mas a uma deturpação do humano. De cara, em A Maldição da Chorona, somos projetados num universo paradisíaco. Um marido presenteia a mulher com um colar, numa bucólica cena desenrolada no México, séculos atrás. Brincam com os filhos, e de repente o caçula está sozinho. Com medo, o menino chama – “Mamá! Mamá!” Encontra a mãe com o rosto transtornado, e afogando o irmão. Ela corre atrás dele – para matar. Você já ouviu falar de Medeia, que matou os próprios filhos para se vingar do marido. Aos poucos, a história da Chorona vai sendo desenrolada.

Corte para a atualidade

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A maquiagem que transforma Marisol Ramirez na Chorona não é só bem-feita. É assustadora. A bela mulher vira um monstro. Tenta afogar a menina na banheira de casa, tem aquelas unhas medonhas de bruxa. Mas, na verdade, não é a maquiagem que assusta em A Maldição da Chorona. É essa ideia de que todo mal vem do humano. A Chorona soluça, verte suas lágrimas, mas isso não a impede de ser quem é. Cuidado com as crianças, porque é da natureza dela, da natureza do mal, provocar destruição. Spoiler: depois que tudo está resolvido, aquela pocinha d’água ali no chão – o que é? Lágrimas? A Chorona vai voltar? Com toda certeza, James Wan tem o toque de Midas. Tudo o que toca, seus filmes de terror, viram hits.

Foi a pior Páscoa nos cinemas dos EUA, em muitos anos. A indústria preferira resguardar-se para não prejudicar o grande lançamento do ano. No Brasil, Vingadores – Ultimato estreou na quinta, 25. Nos EUA e Canadá, na sexta, 26. Para salvar a Páscoa norte-americana, só a Chorona. Lançado no feriadão, o filme faturou US$ 20 milhões e liderou as bilheterias nos EUA, no Brasil. 

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