A percepção da inteligência que é a marca das aves

Vemos quando cruzam pela paisagem ou pousam sobre galhos, árvores, casas, nas paisagens que nos cercam. Ouvimos quando cantam, manifestando-se em diferentes momentos. Mas raramente alguém de nós dedicaria um tempo extra a apreciar o comportamento das aves. A especialista e escritora norte-americana Jennifer Ackerman reservou-se esse espaço na agenda. E descobriu coisas que são impressionantes.

Agora, ela compartilha o que aprendeu no livro A sabedoria das aves, que acaba de ser lançado no Brasil pela editora Fósforo, em 368 páginas, a R$ 114,90. Especialista em ciências naturais, Jennifer já lançou sete obras, entre elas A sabedoria das corujas: a nova ciência que desvenda as aves mais enigmáticas do mundo, também editado pela Fósforo, em abril.

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Além das descobertas que ela própria fez, a autora entrevistou diversos especialistas em ornitologia, a partir de cujos conhecimentos constrói um perfil das diversas espécies. Descobre, por exemplo, que, assim como os humanos, as aves adquirem novas línguas por meio do aprendizado, transformam seus cantos, apresentam sotaques e evoluem em várias direções cognitivas já há mais de 150 milhões de anos.

Entre outras habilidades, os pássaros têm noção de tempo, reconhecimento de passado e futuro, capacidade para manejo e criação de ferramentas, senso de direção, memória de longa duração e capacidade de aprender novos comportamentos por observação social. Pelo visto, têm muito a ensinar aos soberbos e presunçosos humanos.

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