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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

A prática do amedrontamento

“Ouso dizer que duvido que um dia saibamos com exatidão o que foi feito, o que poderia ter sido feito, o que não deveria ter sido feito. Sejam quais forem as respostas possíveis e prováveis, uma é indiscutível: o medo venceu.

O futuro dirá se seremos capazes de restaurar os sentimentos coletivos de coragem e de esperança, neste momento ambos cruelmente desidratados pelo poder do medo!” Com esses dois parágrafos encerrei meu artigo de 30 de setembro de 2020, sob o título “Medo”. A rigor, não há nada de novo no comportamento humano. O tema “medo” é antigo, bem anterior ao fenômeno da pandemia.

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Historicamente, no centro do debate acerca da influência e eventual hierarquia do medo está o conflito humano da convivência possível entre o exercício da liberdade e o sentimento de segurança.

Logo, a pandemia e seus reflexos no comportamento individual e coletivo parecem sugerir que estejamos “aprisionados mentalmente e incapazes de escapar da armadilha”. 

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A fragilização da personalidade nos conduziria ao processo existencial-político de renúncia de liberdades em troca de segurança. Porém, observe que a ideia de segurança não se restringe à integridade física e material.

Vejamos o caso mais frequente de renúncia de liberdade, neste momento. É evidente e intenso o cerceamento e a censura de opinião e expressão determinados pelo “patrulhamento” da grande mídia, do meio universitário e de elites ditas culturais.

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Sem prejuízo da relevância dos respectivos temas, a censura, o impedimento e o cerceamento de debates, a negação ao livre pensar e falar, por exemplo, são patrocinados sob a cultura do amedrontamento!

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