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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

‘A Qualquer Custo’ revela o declínio do oeste americano

Desde que foi apresentado em maio, na mostra paralela Um Certo Olhar, no Festival de Cannes, A Qualquer Custo foi cultivado como uma pequena joia. De lá para cá, ganhou força lentamente, até chegar às três indicações ao Globo de Ouro (melhor drama, ator coadjuvante para Jeff Bridges e roteiro para Taylor Sheridan). Elas deram o impulso final para que o longa-metragem, que está em cartaz no Brasil, embalasse na corrida pelo Oscar, disputando quatro estatuetas (melhor filme, ator coadjuvante para Jeff Bridges, roteiro original e edição).

O roteiro de Taylor Sheridan, também ator e autor de Sicario, de Denis Villeneuve, mostra dois irmãos, Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster), assaltando pequenas agências de um banco em vilarejos isolados no oeste do Texas. Tanner tem um passado no crime, mas Toby, não. Em seu encalço, está o xerife Marcus (Jeff Bridges) e seu parceiro nativo-americano Alberto (Gil Birmingham).

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Fazer um western era um sonho para Mackenzie, como para quase todo diretor de cinema. “O que me fascina é o espaço, tão amplo que a humanidade sobressai, assim como os temas.” Por exemplo, a nova cara dos Estados Unidos, as transformações pelas quais o país passa, especialmente a região sudoeste. “Num lugar tão espaçoso, sem concentração de pessoas, cada um precisa se virar sozinho. Ainda resta aquele espírito dos pioneiros. Mas o filme fala um pouco do fim disso. Tem uma fala em que Alberto diz: ‘A Comancheria (região retratada que antigamente era território dos comanches) era do meu povo, depois virou do seu povo, agora é terra de ninguém’. Isso parece interessante.” Pine acrescentou: “Taylor Sheridan fala que é um longa sobre a morte do Oeste americano”.

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