Polícia

“A rápida ação da Brigada Militar impediu um feminicídio”, diz comandante do 23º BPM

A rápida ação da Brigada Militar impediu um feminicídio na manhã desta quarta-feira, 21, em Sobradinho. Policiais foram acionados para atender uma ocorrência de violência doméstica no Bairro Peões e foram surpreendidos por disparos efetuados pelo agressor.

Cristiano Marconatto, comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM)

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“A Brigada Militar agiu rápido e impediu um feminicídio”, afirmou o comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Cristiano Marconatto. Ele explicou que a vítima ligou para o 190 por volta das 8 horas, informando que o ex-companheiro estava indo até sua residência com uma arma de fogo.

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Confronto e contenção do agressor

Marconatto detalhou a ocorrência: “Após essa informação, nossas guarnições foram rápidas em direção ao local e encontraram esse cidadão na estrada. Ao ser anunciada a abordagem, ele reagiu de forma violenta, sacou a arma que possuía e atirou nos policiais militares. Diversos disparos atingiram a viatura, a porta e o para-brisa.”

Os policiais revidaram para cessar a agressão. O autor dos disparos foi alvejado na perna e no ombro. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Sobradinho, onde está sendo atendido e não corre risco de vida. A viatura da Brigada Militar foi atingida e passará por perícia, mas nenhum policial ficou ferido. A ocorrência segue sendo apresentada na Delegacia de Polícia de Sobradinho. A arma utilizada no crime foi apreendida.

A importância da denúncia

O comandante Marconatto reforçou a importância de denunciar a violência doméstica, utilizando o caso como exemplo. Ele alertou que, se a vítima tivesse se calado, “provavelmente teria sido vítima de um feminicídio”, dada a agressividade do homem que não hesitou em atirar nos policiais.

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“Toda e qualquer vítima da violência doméstica precisa entender a importância disso e não ter medo, não ter receio de acionar a Brigada Militar”, apelou Marconatto. Ele garantiu que a corporação agirá prontamente: “Nós vamos sim, nós vamos ao encontro da ocorrência, nós vamos ao encontro do agressor e vamos tomar todas as medidas legais que forem cabíveis em relação aos agressores.”

Marconatto finalizou celebrando o resultado da intervenção: “Nenhum policial ficou ferido e nós impedimos um feminicídio. Ou seja, protegemos uma mulher vítima de violência doméstica.”

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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