Na última quarta-feira, 16, a 35ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul teve sua programação oficial apresentada a autoridades e lideranças das mais diversas áreas. É um evento que, ao se aproximar, sempre traz consigo uma lufada nova de oxigênio, para corpos e mentes, até porque esses dois são inseparáveis em um organismo sadio, saudável.
E a expectativa pela realização da festa das letras neste ano é redobrada, tendo em vista que a edição de 2024, pelas circunstâncias dramáticas da enchente, justamente quando a programação seria realizada, teve suas atividades inviabilizadas. Não havia nem clima (literalmente) e nem ânimo para se ocupar das atrações agendadas na praça quando (antes e acima de tudo) era necessário dar suporte a vidas em risco.
Agora, passado mais de um ano daqueles fatídicos dias, a feira novamente se aproxima. Foi mantida a mesma edição, a de número 35, e o slogan faz o mesmo convite: Abra livros, abra o mundo. Em relação a 2024, o evento foi transferido para novo mês, agosto, quando deve movimentar a Praça Getúlio Vargas entre os dias 1 e 10. Estarão de volta os livreiros, ansiosos pela oferta de obras a ávidos leitores, algo que no ano passado ocorreu em poucas horas de poucos dias. Logo a chuva afugentou de vez o público da praça, e a organização tomou a decisão de cancelar a programação.
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Também permanecem, neste ano, as mesmas personalidades homenageadas, uma vez que em 2024 esse gesto ficou pela metade, e nem sequer as cerimônias de reconhecimento puderam ser efetivadas. A escritora em destaque é a professora, poeta e ensaísta Marli Silveira, atualmente presidente da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul (integra igualmente a Academia Rio-grandense de Letras). Já a personalidade incentivadora da leitura é o professor Elenor Schneider, colunista da Gazeta do Sul, na qual veicula textos em periodicidade quinzenal, às segundas-feiras.
Por sua vez, a patrona desta edição é a jornalista e cronista Martha Medeiros, cuja obra se projeta para o país e para o exterior. Em contagem regressiva de duas semanas para o começo da feira, a autora concedeu entrevista exclusiva à Gazeta do Sul, publicada no suplemento cultural Magazine, que circula nesta edição. Ela antecipa: “Quero conversar com os leitores de Santa Cruz sobre a importância da arte em geral e da leitura em particular, sobre como são necessárias as conexões de verdade. Precisamos contra-atacar o vazio e a violência atual, disseminando bons valores e uma visão mais positiva da vida”.
É um recado oportuno, justamente pela importância da leitura na realidade da educação e do convívio em sociedade: abrir livros é abrir mentes, ampliar a capacidade de discernimento em um mundo tão conflagrado, tão belicoso. Que todos possam adquirir e abrir muitos livros nos dias de feira, em agosto. E, a partir disso, acessar um mundo pautado pela harmonia. Bom fíndi.
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