A abstenção nas eleições municipais deste ano aumentou 33,2% em relação ao pleito de 2016 no Vale do Rio Pardo. Enquanto a média registrada no domingo nos 28 municípios da região atingiu 11,7% de eleitores que não foram às urnas, há quatro anos o índice foi de 8,78%.
Embora o voto seja obrigatório no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomendou que os eleitores que estivessem com febre no domingo, um dos sintomas da Covid-19, ou que tivessem sido diagnosticados com o vírus nos 14 dias anteriores à data, evitassem ir às urnas, como forma de reduzir os riscos de contágio das outras pessoas. Apesar da recomendação, não houve proibição legal que impedisse o comparecimento de eleitores com sintomas.
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Os índices de abstenções, no entanto, foram ainda maiores em outras regiões. Em Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) fez 200.280 votos e Manuela d’Ávila (PCdoB) obteve 187.262. Mas o que chamou a atenção foram as abstenções, com 358.217 eleitores (33,08% dos aptos), maior que a votação individual dos dois candidatos que vão disputar o segundo turno das eleições para definir o futuro prefeito da capital. Em Rio Grande, Fábio Branco (MDB) foi eleito com 43.952 votos, enquanto as abstenções somaram 45.862 (29,73% dos eleitores aptos).
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Destaques
Abstenção – maiores índices
Rio Pardo (23,64%) e Santa Cruz do Sul (21,76%).
Abstenção – menores índices
Ibarama (4,92%), Estrela Velha (5,61%) e Tunas (5,66%).
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