Ação e reação

O vereador Bruno Faller (PDT) vai entrar com uma interpelação judicial contra o ex-servidor da Câmara Cornélio Jacó Meyer. Na quinta-feira, durante depoimento à comissão que conduz o processo de cassação do vereador afastado André Scheibler (PSD), Meyer afirmou que apenas cinco entre os 17 parlamentares não praticam “rachadinha” (exigência de salários de assessores) e citou-os nominalmente. A fala, obviamente, revoltou os demais.

Falou demais
Meyer trabalhou na Câmara entre março de 2015 e maio de 2016, e foi o pivô da investigação que levou à cassação do exvereador Alceu Crestani (PSD). No depoimento, disse que suas afirmações se baseavam em relatos que ouviu de outros funcionários. Para Faller, que não estava na relação citada por ele, a declaração foi “irresponsável, para não dizer coisa pior”. “Ele nem estava na Câmara mais quando eu assumi. Como pode ter tanta informação?”, criticou.

Nada disso
Sobre o comentário de Meyer, Vetoretti disse que as audiências estão sendo “muito bem conduzidas” pela comissão e não há “espaço nem interesse em qualquer tipo de indução”. “Apenas repeti uma pergunta feita pelo Ministério Público em um depoimento prestado pelo sr. Cornélio no ano de 2017, onde afirmou na Promotoria de Justiça que metade dos vereadores praticavam a divisão de salários.”

A volta do grupinho
Um grupo de servidores da Prefeitura de Santa Cruz planeja um ato para segunda-feira, durante a sessão da Câmara. O objetivo é marcar os dois anos da aprovação da polêmica Lei dos Vales. Como o acesso do público ao prédio da Câmara está restrito, a ideia é promover um buzinaço ou se manifestar por meio de comentários simultâneos nas redes sociais no decorrer da transmissão.

Disputadíssima
Pelo andar da carruagem, é muito provável que a eleição deste ano em Santa Cruz conte com mais candidatos a prefeito do que a média dos últimos pleitos. As pesquisas mais recentes consideram até seis ou sete candidaturas, o que não acontece há muito tempo.

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