O advogado da família de Carlos José Kolbe, morto em Candelária em novembro de 2019, convocou uma coletiva de imprensa para esta quinta-feira, 25, para se posicionar sobre a conclusão do inquérito sobre o caso, divulgada na quarta. A Polícia Civil concluiu que o policial que baleou Kolbe, durante uma briga, agiu em legítima defesa. O defensor, Cleber Prado, afirma não aceitar este desfecho.
Segundo Prado, a tese de legítima defesa não é compatível com algumas provas coletadas no inquérito. “Dentre elas é possível citar a prova técnica do auto de necropsia feito pelos legistas, onde há a conclusão certa de que a arma de fogo atingiu a região lombar esquerda do rapaz, ou seja, o disparo foi pelas costas, sim”, explicou. Segundo o advogado, essa prova técnica é evidente, mas não foi relevante na visão da Polícia Civil.