Se você usa as redes sociais com uma frequência minimamente regular, certamente deparou, nos últimos dias, com o termo “cringe”. A palavra surgiu no cenário brasileiro em meio a uma “guerra de gerações” – e rendeu infinitos memes e piadas nas redes sociais. Mas, afinal, o que é cringe e por que esse termo levantou uma polêmica entre Millenials e Geração Z?
Antes de começar a tentar entender o termo em si, é importante compreender como as gerações são divididas – já que elas fazem grande parte da discussão toda. Há divergências sobre a classificação e datas, mas um certo consenso é a divisão da população mais recente entre cinco gerações: Baby Boomers, X, Y (também chamados de Millennials), Z e Alpha. A partir daí, a divisão vai depender do País e da fonte da informação. Não há consenso entre os anos, mas a faixa etária é parecida na maioria das opções.
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Partindo desta classificação, a discussão sobre “ser cringe” envolve os Millennials e a Geração Z. Não se sabe exatamente como a polêmica e os memes começaram, já que o termo vem sendo usado há algum tempo, de forma mais discreta. O boom do termo começou há algumas semanas, quando viralizou o tuíte da publicitária Carol Rocha, onde pedia para a Geração Z listar os hábitos que achava “cringe” nos Millennials.
Foi o que bastou para inúmeras reações sobre as respostas. Os nascidos entre 1997 e 2010 elencaram que seria “cringe” nos Millenials ser fã de Harry Potter e Friends, usar calça skinny (aquela coladinha na perna), falar demais sobre os boletos, tomar café da manhã e ser obcecados por café, tomar cerveja de litrão, usar o cabelo repartido para o lado e até o uso de sapatilhas de ponta arredondada, entre muitas outras coisas que seriam comuns aos nascidos entre 1981 e 1996, de acordo com os integrantes da Geração Z.