Ainda que promessa e dever de ofício dos governantes, sejam executivos ou parlamentares, a administração dos interesses públicos tem ficado aquém das expectativas e necessidades da sociedade.
Infelizmente, a realidade tem demonstrado os frequentes descaminhos e equívocos da prática política. Consequentemente, ensinado e determinado cautela aos eleitores.
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Fruto das relações e informações globalizadas, faz tempo que há uma agenda pública e social que deveria inspirar uma reconfiguração da teoria e organização de Estado. Porém, uma agenda subestimada e subaproveitada.
Refiro-me às imensas e intensas relações e capacidades comunitárias de produção, troca e gerenciamento de conhecimentos, consequência, sobretudo, das novas tecnologias de informação e comunicação.
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Essa proliferação de experiências e organizações (e demandas sociais) determina um novo lugar para a ideia de poder, até então destinada quase que exclusivamente ao Estado. Mas hoje não mais. A sociedade civil exige mais espaço de poder e ação.
Logo, a administração pública não pode prescindir das emergentes lideranças comunitárias e empresariais, de estímulo ao voluntariado, de ampliação da cidadania e de formação e integração de redes de ação social. Inevitavelmente, isso provoca um círculo virtuoso!
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Trata-se de realizar diagnósticos que permitam identificar e quantificar os recursos públicos e privados, humanos e financeiros, agregando-lhes objetividade e profissionalismo através de ações e projetos consistentes e viáveis.
Atualmente, é imperdoável ao administrador e homem público, seja servidor, vereador ou prefeito, por exemplo, ignorar esses conceitos, essas tendências. Afinal, não é mais o centro isolado do poder. Trata-se de reinventar a própria política, reinventar o governo e a administração pública!
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