A Secretaria Municipal de Saúde, de Santa Cruz do Sul, se organiza para combater o mosquito Aedes aegypti. Agentes comunitários de saúde, agentes de combate a endemias e até as visitadoras do Programa Primeira Infância Melhor (PIM) foram convocadas para uma ação. Até o dia 31 de janeiro esses profissionais deverão visitar cerca de 40 mil residências em Santa Cruz do Sul, levando orientações para prevenir a proliferação do mosquito responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e zika vírus.
Na tarde desta terça-feira, 22, no auditório do Cerest/Vales, profissionais da Vigilância Sanitária e da Atenção Básica conversaram com o grupo, dando o pontapé inicial da ação. Para esta grande investida, 50 mil folders com dicas de como evitar as doenças, terminando com possíveis criadouros do aedes, foram impressos. O material foi distribuído para os profissionais e será, a partir de amanhã, repassado à população no ato das visitas domiciliares.
Dentre as dicas mais importantes está o apelo para que ninguém deixe água parada em recipientes como garrafas, pratos de vasos de plantas e xaxins, pneus e copinhos descartáveis. “Nós somos a solução, temos um papel educativo a desempenhar junto às famílias. Se todo mundo cuidar do seu pátio a gente consegue combater o mosquito”, defendeu o coordenador do Departamento Municipal de Ações de Combate à Dengue da Secretaria de Saúde, Leonardo Rodrigues.
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Já o secretário municipal de Saúde, Henrique Hermany, chamou a atenção para o noticiário divulgado pela imprensa que aponta para o aumento do zika vírus. Ele pediu à equipe de multiplicadores o máximo empenho e foco nas ações de prevenção em campo, a fim de que a população tenha as informações necessárias para evitar o surgimento de focos do mosquito. “Até o momento só tivemos focos de larva, mas não a doença (dengue). Sabemos que eliminar o mosquito é quase impossível, o que se busca é o controle. E é com informação que vamos fazer esta barreira”.
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