Agricultoras participam de oficinas natalinas na região

Cerca de 30 agricultoras beneficiárias da Chamada Pública da Sustentabilidade – Lote 49, do município de Barros Cassal, participaram de uma oficina que abordou a produção de panetones e tortas para o Natal. As atividades foram coordenadas pela extensionista social da Emater/RS-Ascar, Graziela Corneli Nava, e as oficinas ministradas pela extensionista, Viviane Röhrs.

De acordo com Graziela, a oficina foi solicitada pelo grupo de agricultoras e visou o aproveitamento dos produtos das propriedades rurais. “Muitas delas possuem grande parte dos ingredientes na propriedade rural, isso reduz o custo, estimula a segurança alimentar e proporciona a socialização e interação do grupo, além de ser uma possibilidade de geração de renda para as famílias”, destacou.

Com a proximidade das festas de final de ano, extensionistas da área social da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Soledade têm desenvolvido, em diversos municípios, oficinas voltadas à temática natalina. Em Passa Sete e Tunas, as extensionistas Marly Ferreira Todendi e Alessandra Pereira utilizaram recursos como materiais recicláveis, palha de milho e bucha vegetal para a confecção de peças como, por exemplo, anjos, guirlandas, bolsas e saches para banheiros. A utilização das palhas de milho para a confecção das peças de artesanato despertou a curiosidade da agricultora e também presidente da Associação das Trabalhadoras Rurais de Tunas, Beatriz Karnopp Fantoni. “Nunca mais vou olhar a palha de milho do mesmo jeito que antes”, frisou a agricultora.

Em Candelária, a extensionista Elaine Angelica Skolaude realizou 10 oficinas, com o objetivo de sensibilizar as famílias a viver o espírito do natal, promover habilidades manuais e talentos individuais. Para tanto, foram utilizadas técnicas de decoupage em madeira e vidro. Já em Alto Alegre, a extensionista Cintia da Silva Rodrigues, trabalhou com os 12 grupos de mulheres do município a confecção de guirlandas natalinas, buscando proporcionar momentos de integração, descontração e a possibilidade de geração de renda. Para a realização das atividades as extensionistas sociais contaram com o apoio das Prefeituras de seus municípios de atuação, por meio das secretarias de Assistência Social e Educação.