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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Ainda há esperança

Apesar da “era do ego inflado”, estimulado pelas redes sociais, é possível vislumbrar exemplos quase diários de solidariedade. Ajudar o próximo é a rotina de milhões de brasileiros. A maioria faz isso de maneira anônima em termos de repercussão na mídia.

Conheço muita gente que dedica os fins de semana ao trabalho voluntário. Gasta o próprio dinheiro, mobiliza amigos, organiza campanhas sem qualquer pretensão de se tornar político ou pleitear um cargo público. Pelo contrário, evitam misturar os ideais nobres da ajuda com proselitismo demagógico.

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– Quando vocês encherem o saco deste velho ranzinza me mudo para lá, para contar histórias e estórias! – repito.
Apesar da promessa, nunca fui visitar o asilo que se localiza em Canoas, a poucos quilômetros da minha casa. A creche fica na zona sul de Porto Alegre. Periodicamente seus dirigentes organizam campanhas para comprar alimentos, roupas de cama, cobertores e mantimentos em geral. Nessas ocasiões turbino a contribuição, sensibilizado com as dificuldades em manter um estabelecimento à base de contribuições.

Apesar da vontade de ajudar, muitas pessoas – nas quais me incluo – temem serem vítimas de vigarices e golpes. São reiterados os casos denunciados pela imprensa de instituições fantasmas ou que desviam recursos para finalidades espúrias. Explorar a gratidão humana é tão velho que mantém a longevidade do emblemático conto do bilhete.

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Tem leis em excesso. O deputado estadual Sebastião Melo, com quem tive o privilégio de trabalhar, costuma dizer:
– Se dependesse de leis, o Brasil seria igual à Suíça!

Portanto, a fiscalização é o tendão de Aquiles de uma pátria onde o jeitinho, leia-se golpe, é institucionalizado, inclusive na fixação do preço de licitações e concorrências.

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