Foto: Expedito Engling
Em seu quinto mandato na Câmara de Vereadores e professor há quase 40 anos, o vereador Alberto Heck (PT), foi o segundo convidado de uma série de entrevistas no programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9, com os vereadores santa-cruzenses, respeitando a ordem alfabética. Na conversa com os jornalistas Carina Weber e Márcio Souza, o parlamentar citou alguns de seus projetos aprovados e destacou sua atuação no município.
Heck afirmou que tem tentado centrar as ações nos expedientes que buscam atender demandas trazidas pela comunidade. Segundo ele, neste ano, em torno de 150 expedientes foram encaminhados, sendo a maioria deles relacionados a obras públicas, demandas de trânsito e na área da educação. Sobre a criação de um programa de saúde mental nas escolas municipais, que foi aprovado recentemente, o vereador ressaltou que a iniciativa visa trabalhar com crianças, professores e as famílias.
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Lembrando os recentes casos de bullying em escolas de Santa Cruz, Heck afirmou que o problema deve ser resolvido dentro das instituições de ensino, junto às famílias. “Dentro do convívio da sociedade, a situação fica mais complexa”, observou, destacando que as crianças precisam de limites, mas não devem ser caracterizadas como delinquentes ou marginais. “Vamos agilizar esse programa e criar um ambiente melhor, com mais sensibilidade, respeito e tolerância dentro da nossa sociedade.”
Alberto Heck também comentou sobre a Frente Parlamentar da Mobilidade Urbana Rural, que, conforme ele, ainda não se reuniu, mas disse que atua junto ao movimento Passe Livre para avaliar o transporte tarifa zero. Heck apontou que muitas linhas rurais deixaram de funcionar e é preciso “repensar isso como política pública” para garantir acesso e reduzir o trânsito, que, segundo ele, “vira um caos nos horários de pico”. O vereador destacou que, no próximo ano, a frente avançará envolvendo o Executivo, empresas e comunidade.
Questionado a respeito dos debates na Câmara fora do âmbito municipal, o parlamentar explicou que os assuntos acabam surgindo porque os vereadores também refletem o cenário político mais amplo. Ainda assim, ressaltou que tudo precisa ter um limite e que não se pode baixar o nível das discussões. “Nós temos um Código de Ética e ele é respeitado. Não podemos perder o respeito no debate.” Para Heck, também é essencial reconhecer quando existem ações positivas, mesmo em governos com os quais tem críticas.
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Colaboraram Carina Weber e Márcio Souza
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