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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Aliados a Sérgio veem erros antes e durante a campanha

Na avaliação de alguns dos mais expressivos líderes do PTB em Santa Cruz, erros cometidos antes e durante a campanha levaram à derrota acachapante de Sérgio Moraes no domingo. Fatores como a falta de mais partidos na base de apoio, a postura ofensiva de Sérgio e o desgaste sofrido por sua posição em relação a Eduardo Cunha teriam sido determinantes.

Para a ex-prefeita e vereadora eleita Kelly Moraes, a opção feita por Sérgio de concorrer com chapa pura pode ter prejudicado o seu desempenho. Desde o início, o deputado disse que escolheria pessoalmente seu vice e não correria atrás de siglas para integrar sua coligação, sob alegação de que essas alianças estimulam o loteamento de cargos caso eleito. Outro problema, segundo Kelly, foram as declarações dele no decorrer da campanha. “Ele é um homem que não esconde o que pensa. É assim e sempre vai ser. Muita gente nos cobrava, por exemplo, o plano de saúde para os municipários, e ele disse em rede de televisão que não tinha como cumprir”, observa.

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“Autossuficiência” e fator Cunha

Outro vereador reeleito, Francisco Carlos Smidt, concorda que Sérgio deveria ter buscado uma coligação mais ampla. “Essa autossuficiência prejudicou”, resumiu. Ainda segundo ele, a postura de “agressividade permanente” na campanha, sobretudo nos debates, afetou seu desempenho. “A população não gosta dessas coisas e a resposta veio silenciosa nas urnas.”

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PSDB diz que não fará “oposição ferrenha”

Com a nova composição da Câmara de Vereadores, o prefeito reeleito volta a uma situação de minoria no Legislativo a partir de janeiro. Dos 17 vereadores eleitos, apenas sete são de partidos que integram a base de Telmo – três do PP, dois do SD, um do PMDB e um do PDT. Em declaração durante a campanha, Telmo admitiu que ter maioria na Câmara é “fundamental”.

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Segundo o vereador reeleito pelo PSDB, Gerson Trevisan, o partido deve discutir nos próximos dias qual será sua posição. Para ele, não se deve descartar uma reaproximação com Telmo, caso haja interesse do prefeito. “Tudo é possível. Em momento algum, nós brigamos com o governo. Até porque, se o governo foi aprovado, é também porque o PSDB ajudou”, disse. O presidente dos tucanos, Paulo Jucá, afirmou que, independente de retornar ou não, o partido “jamais fará uma oposição ferrenha ao governo” . “Ainda é muito precoce falar sobre isso. Essa reaproximação vai depender mais do prefeito do que de nós”, observou.

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