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Aluguel de prédio ainda enfrenta resistências

Se decidir levar adiante o plano de alugar um novo prédio para a Câmara de Santa Cruz do Sul, a presidente Solange Finger (PTB) irá enfrentar forte resistência entre os vereadores. Levantamento feito pela Gazeta do Sul mostra que mais da metade dos parlamentares se opõe à ideia. A intenção de assinar um novo contrato de locação foi anunciada no início do mês. O argumento é de que a sede atual, que também é alugada, não tem mais condições de abrigar o Legislativo e a construção de um imóvel próprio levaria muito tempo. Em entrevista coletiva na semana passada, Solange confirmou que tem negociações avançadas com os proprietários dos antigos escritórios da Philip Morris, na esquina entre as ruas Fernando Abott e Assis Brasil, próximo ao Fórum. O contrato seria de cinco anos e o custo mensal, de R$ 29,9 mil, ante os R$ 10,5 mil atuais.

Consultados, nove vereadores afirmaram que não concordam com a proposta. Uma das principais alegações é de que partir para um novo contrato de aluguel adiaria o projeto da sede própria, discutido há mais de uma década. “Corremos o risco de ficar mais dez anos pagando aluguel. Precisamos iniciar, de uma vez por todas, a construção de um prédio próprio”, disse Elstor Desbessell (PTB). Edmar Hermany (PP) sugere a criação de uma comissão com prazo para elaborar o edital de licitação do projeto da obra. “A Câmara tem que ser independente. Não é possível o segundo poder do município não ter um prédio próprio”, avaliou.

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