Alunos participam de plantio de árvores no Parque do Imigrante em Santa Cruz

Alunos das séries iniciais da Escola Municipal de Ensino Fundamental Willy Carlos Froehlich, de Linha Santa Cruz, e da Escola Estadual de Ensino Fundamental Guilherme Simonis, de Boa Vista, tiveram um momento especial na manhã dessa terça-feira, 23. Para celebrar o Dia da Árvore, 30 estudantes estiveram no bosque do bicentenário da imigração alemã junto ao Parque Regional do Imigrante (Immigrantenpark), na antiga Granja Municipal, em Linha Santa Cruz.

Eles participaram do plantio de dois pés de erva-mate e aprenderam sobre o manejo correto e os cuidados ao longo do desenvolvimento da planta. Também receberam explicações a respeito da organização do espaço, implantado em 2024 em alusão aos 200 anos da imigração alemã no Rio Grande do Sul. Na ocasião, foram plantadas 200 mudas de 14 espécies de árvores do bioma da Mata Atlântica.

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Os alunos fizeram apresentações de música e leitura de texto e de poema sobre a importância da preservação do meio ambiente. Eles foram recepcionados pelo presidente da Associação de Moradores de Linha Santa Cruz (Amorlisc) e coordenador da Comissão do Bicentenário da Imigração Alemã, Paulo Trinks; pelo coordenador institucional da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc), Adair Pozzebon; pelo coordenador-geral do Verde é Vida, Adalberto Huve; e por integrantes do Rotary Club Linha Santa Cruz Cidade Alta.

Segundo Trinks, o objetivo da criação do bosque foi destacar os antepassados. “Quando nós imaginamos, já se pensava em plantar árvores em homenagem à imigração, porque antigamente, para os povos germânicos, os bosques eram templos”, afirmou. “Então, nada melhor do que plantar 200 árvores pelos 200 anos de imigração.”

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Ele chamou atenção para o fato de que todas as mudas, cedidas pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), são de árvores que os antepassados usavam para fazer suas construções. Acrescentou que é importante transmitir às crianças a história e o seu papel em relação aos cuidados com a natureza.

“Quando adultas, elas serão defensoras. Pode até não ser por querer, mas inconscientemente terão dentro delas a necessidade de cuidar da natureza, que vive sem nós, mas nós não vivemos sem ela”, ressaltou. Para Trinks, é importante que os jovens desenvolvam a consciência de que “só se derruba uma árvore por uma emergência ou por segurança”.

O bosque

A área onde foram plantadas as árvores em comemoração ao bicentenário da imigração alemã pertenceu a August Mandler, um dos imigrantes colonizadores da localidade. Entre as espécies plantadas estão angico, canjerana, canela, pitanga, guabiju e guabiroba. Nesta quarta, 24, mais 40 árvores serão colocadas na área pelo projeto das cooperativas escolares do Sicredi, para reposição de mudas que acabaram morrendo por causa de seca, geada ou formigas.

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