Amor de Mãe

A natureza é extraordinária. Tudo que somos veio da união de duas células. E dentro destas células está toda a informação necessária para nossa formação, do fio do cabelo à unha do pé. Uma dessas células veio de uma mulher, nossa primeira morada, mais conhecida como mãe. E não há como viver e se desenvolver sem ela. Nem sempre nossa mãe biológica coincide com nossa mãe de direito ou do coração, mas sem uma boa mãe, a vida fica muito mais difícil, em todos os sentidos.  

Ser criado por uma mãe suficientemente boa, principalmente nos primeiros dois anos de vida, é um divisor de águas em termos evolutivos. Ter uma mãe competente é meio caminho andado para ter uma vida plena em termos de saúde mental.

Ser uma mãe suficientemente boa não é fácil. Até porque, infelizmente, nem toda mãe teve uma boa mãe. Muitas tiveram que superar ausências e modelos indesejados de maternidade para fazer seu melhor. No meu trabalho, sempre fico comovido e feliz de ver mães superarem seus modelos e limitações para prover o melhor ambiente possível para seu filhote. Ter uma boa mãe aumenta a chance da mulher ser uma boa mãe, pois a ciência explica que uma boa maternagem passa de geração em geração.

É muito difícil pensar em maternidade e não pensar em amor. Amar é colocar o interesse e o bem-estar daqueles que amamos na frente dos nossos. E o amor de mãe é isso. Vezes mil. É aquele amor que se preciso for, morremos por ele. Não há criança mais linda, mais esperta, mais cheirosa que a nossa. Quimicamente a mãe é inundada por uma substância chamada oxitocina, o “hormônio” do vínculo e do amor. Tanto é assim que quando se fala em amor de mãe, sabe-se de cara que se trata de um amor intenso e incondicional.

Parabéns a todas pelo Dia das Mães. Sei que todas, sem exceção, fazem tudo que podem. Acredito que a sociedade deve tentar fazer de tudo para que tenhamos mães cada vez melhores. E que o amor de mãe seja reconhecido e retribuído com muito amor pelos filhos e por toda a sociedade.