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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Andando por todos os cantos

Saudade de fazer as malas e sofrer para economizar na bagagem. Às vezes dá saudade de aeroporto. Ai que saudade de fazer check in, de esperar pelo voo ou de imaginar, enquanto aguardo o embarque, os encantos que me esperam no próximo destino. Pode ser por esse brasilzão lindo ou mesmo lá fora. Qualquer viagem lava a alma, e toda espera sugere expectativa. Quando ouço “tripulantes, preparar para decolagem”, chega a dar um arrepio. Eita frase gostosa de se ouvir. 

O avião sobe, o ouvido fecha e toda aquela projeção de meses começa a se concretizar. É só olhar pela janela e sentir. Vai dizer que o mundo lá de cima não fica bonitão? Eu adoro! Ainda mais se for à tardinha ou ao amanhecer. Que visual! Na chegada, quase nem me importo de esperar a mala na esteira (mas é claro que é melhor nem despachar). Sou mesmo uma boba. Ou só feliz demais por ter me viciado nessa história. Qual será o próximo destino? O orçamento não me permite ir para muito longe desta vez. Tinha pensado em Ouro Preto. Ou Montevideo? Mas também tem Paraty, Salvador, João Pessoa… 

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Sem filtros, ela aborda as aventuras e os aprendizados de 17 jornadas feitas a trabalho e lazer. É claro que nem tudo são flores. Quem já viajou sozinha (o) sabe dos perrengues que se passa. E é justamente por isso que a publicação não trata a viagem como a única experiência capaz de fazer encontrar o nosso próprio eu. Muito menos a romantiza. Gaia deixa bem claro que muito mais do que os carimbos no passaporte, o encontro de um grande amor ou a resposta para todos os problemas que aqui ficaram, o que define o viajante é o que ele tem para contar. 

Ao ler cada relato, pensei em como sinto orgulho desse empoderamento feminino. Você está a fim e vai lá e faz. Não depende do amigo, da família, do namorado. E como é bom se bastar. Você começa a gostar da sua companhia, mas também aprende a valorizar ainda mais as parcerias quando estão ao seu lado. Afinal, alegria compartilhada é alegria redobrada, né? Novos Baianos, que aliás tocam em Porto Alegre em junho, conseguem traduzir esse gostinho de apenas ir: “Jogando meu corpo no mundo. Andando por todos os cantos e pela lei natural dos encontros…”

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