Roger Machado saiu depois de uma derrota no Gre-Nal e posso dizer que o Grêmio o demitiu. É a mais pura ironia do destino. O argentino Ramón Díaz chegou na reta final de campeonato, mostrando que a direção do Inter não sabe o que fazer. O torcedor está preocupado e a prova é o pequeno público no clássico. Entendo que ele é melhor do que Zubeldía e D’Alessandro teve papel importante na contratação. Acredito que um dos maiores problemas do Colorado é a parte física. A adaptação dos atletas é um risco com a nova metodologia de preparação. O negócio é parar de tomar gols, e Díaz é bom nisso.
É assim que o Grêmio vai somando pontos para escapar do rebaixamento. É um time em formação e os desfalques continuarão fazendo o Tricolor ir aos trancos e barrancos até o fim do campeonato. É inegável que Arthur, Cuéllar e Willian agregam muita qualidade. A questão é que estavam há muito tempo sem atuar e essa falta de ritmo de jogo cria problemas físicos. O que resta a fazer é ir administrando até o término do Brasileirão para que, ano que vem, o Grêmio se reestruture novamente.
Ele desistiu outra vez da candidatura à presidência do Grêmio, frustrando o torcedor. Mas o torcedor precisa entender que, independente de quem será o mandatário, Marques continuará ajudando, provavelmente com menos aporte financeiro, mas estará entranhado na política do Tricolor. Seu grande erro foi iludir a torcida, prometendo injetar grana, além de citar o Palmeiras como exemplo a ser seguido. O que o empresário fez, adquirindo e doando a gestão da Arena, é sem precedentes na história do futebol. Que o futuro presidente tenha uma veia empreendedora e criatividade para fazer o Grêmio crescer como clube.
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