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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Angola: nossa profunda e eterna ligação com a África

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Foto: Aidir Parizzi Júnior

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Jinga, a mítica rainha dos povos da região no período do tráfico negreiro, aparece soberana em frente à imponente Fortaleza de São Miguel, de onde se avista a moderna Avenida Marginal ao longo da baía de Luanda. Além do simbolismo tribal, a enorme estátua é uma lembrança da influência do estilo soviético no Movimento Popular de Libertação de Angola, que lutou pela independência do país e tomou o poder, em 1975. Angola, no início deste século, estava arrasada pela fome e pelos 27 anos de guerra civil pós-independência, que só terminou em 2002. Menos de duas décadas depois, o país tornou-se um dos maiores produtores de petróleo, gás natural, pedras preciosas e metais do mundo. A atual constituição, de 2010, redemocratizou o país que, embora ainda tenha muitas falhas estruturais, avança economicamente. Isso fica evidenciado na área urbana de Luanda, bem provida de infraestrutura em uma cidade cada vez mais aprazível e segura.

Foto: Aidir Parizzi Júnior

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Na cultura contemporânea, Angola conhece muito mais do Brasil do que nós sabemos dos angolanos. Os programas televisivos, a música e a literatura brasileiras estão sempre presentes no dia a dia do país. Lamentavelmente, Angola também nos remete à escravidão, origem da desigualdade explícita brasileira e de seus consequentes problemas sociais.

Foto: Aidir Parizzi Júnior

Tanto no lado profissional, lidando regularmente com a empresa estatal de petróleo, a Sonangol, quanto no contato direto com a população, senti a simpatia e a ligação do povo angolano com os brasileiros. Torço para que o potencial de intercâmbio cultural e econômico seja mais explorado por essas duas ex-colônias lusitanas. Potencial esse que, há alguns anos, já foi detectado pela China, que é hoje o maior parceiro comercial de Angola.

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