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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Apagão de executivos

O ano começa a mostrar as principais pautas de negócios. Desde que foi anunciada, a Revolução 4.0 tem sido agenda constante da sociedade e do mundo dos negócios. Nos anos anteriores, as tecnologias exponenciais e as startups ganharam destaque e já fazem parte de nosso ecossistema e da rotina. Estudar sobre futuros faz com que possamos observar as próximas ondas e assim ajudar pessoas e empresas a se anteciparem a elas, construindo respostas rápidas ao movimento de mercado.

Em todos os estudos sobre a transformação dos negócios, percebo que aparece nas entrelinhas como o maior dos desafios a mudança de cultura e de modelo mental, o famoso mindset de quem domina o status quo. Inovar é sobre pensar diferente, não sobre ser criativo. Olhar para o futuro requer novas ferramentas, novos modelos, novos líderes.

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De fato, o C-Level sabe o que vem pela frente, mas não presta atenção suficiente. Enquanto as diretorias não tiverem fluência digital e pensamento voltado para o futuro, não haverá mudança real. A transformação não é algo que se pode delegar, nem é sobre ser mais produtivo ou apenas criar melhor solução para o que existe. É sobre criar o novo, o impensável, o que sequer havia sido considerado. É sobre dominar o idioma do mundo digital e exponencial, é saber como criar uma rede colaborativa e apertar os botões certos na hora adequada.

Mais do que executar estratégias, os novos líderes precisam saber criar estratégias exponenciais, criar times que sejam compostos por minilíderes e não por elementos que se condicionam apenas a novos modelos de trabalho. Bons líderes escolhem pessoas que os confrontam, que os questionam e farão o inimaginável para que o propósito seja alcançado com maestria. 

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Empresas mudam pela dor da perda ou inteligência estratégica. Sabemos que as diretorias de grandes organismos corporativos ainda resistem às mudanças, e que não temos líderes exponenciais prontos para assumir os trabalhos de forma massiva. Está na hora de o C-Level assumir uma posição importante nas transformações ou dar espaço para os transformadores corporativos, que sabem como cuidar do que existe e criar o novo ao mesmo tempo. Transformação digital não é mais a pauta, e sim a ponte para a próxima etapa que já começou.  

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