Apenas uma rede de postos têm gasolina em Santa Cruz

Os únicos postos de combustíveis de Santa Cruz do Sul com gasolina e/ou óleo diesel para venda são alguns da rede Shopping Car. O volume da rede Pflug, outro que contava com combustível nas bombas, chegou ao fim durante a noite, conforme um levantamento feito às 21h40 desta segunda-feira, 28.

Na manhã desta terça-feira, 29, o posto da Rua Ramiro Barcelos, em frente à Gazeta, confirmou que já não possui mais combustível. 

A venda começou no início da tarde em diferentes pontos da cidade, o que gerou longas filas por todo lado. Policiais e fiscais de trânsito precisaram orientar os motoristas para evitar tranqueiras no trânsito. Embora menores, as filas persistiam no início da noite.

Alguns estabelecimentos limitaram a venda a R$ 100,00 por veículo. No Posto Batalhão, por exemplo, na Avenida Euclydes Nicolau Kliemann, a fila se estendia por mais de 500 metros. O Posto 1, na esquina das ruas Senador Pinheiro Machado e Carlos Trein Filho, que contava com determinado volume de combustível, esgotou o que tinha nas bombas às 17h30. Não há previsão de reabastecimento.

A Rede Nevoeiro aguarda um carregamento que saiu escoltado pela Brigada Militar no fim da tarde em direção à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas. A expectativa era de que os postos sejam abastecidos nesta terça-feira.

Responsável pelas escoltas na região, o comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), tenente-coronel Giovani Moresco, ressalta que a situação está longe do normal em Santa Cruz. “O combustível que veio nesta segunda não é nem um décimo do que vem em um dia normal. As pessoas precisam fazer uso racional do combustível, de forma que mais gente consiga abastecer”, frisou, sem garantir a quantidade exata que deve chegar à cidade na terça-feira.

De acordo com o comandante, as escoltas que estão sendo feitas para o interior são para garantir o funcionamento mínimo das cidades e que muitos pontos, inclusive da região, ainda não foram atendidos. “Há uma demanda imensa a ser atendida. Precisamos da colaboração da população. Se cada um abastecer um pouco, atenderemos um número maior de pessoas em diferentes cidades”, destacou.

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