Duas semanas depois da queda da Argentina na Copa do Mundo da Rússia, a Associação de Futebol Argentino (AFA, na sigla em espanhol) anunciou neste domingo, 15, a demissão do técnico Jorge Sampaoli. Segundo a entidade, o fim do vínculo se deu por “acordo mútuo” entre as duas partes.
A AFA não revelou detalhes sobre o acerto sobre a rescisão de contrato. Em crise com os jogadores da seleção argentina ainda durante a Copa, Sampaoli teria permanecido no comando da equipe, segundo a imprensa argentina, por causa do alto valor de sua multa rescisória, de US$ 20 milhões (cerca de R$ 77 milhões).
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Diante da eliminação da Argentina, após derrota para a campeã França nas oitavas de final, Sampaoli foi mantido no cargo, embora três integrantes de sua comissão técnica tenham deixado a seleção. Sem conseguir resolver a situação do técnico, a AFA rebaixara Sampaoli a técnico da equipe sub-20 no torneio de L’Alcudia, em Valência, na Espanha, que será disputado em agosto
A entidade avisara que, depois da competição, avaliaria novamente a situação do treinador. A decisão, contudo, foi revista nesta semana. A AFA acertou negociação com Sampaoli e decidiu pela rescisão, sem revelar quanto desembolsou para finalizar o contrato.
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Sampaoli assumiu o comando da equipe em maio do ano passado para substituir Edgardo Bauza. O novo treinador fora contratado quase em esquema de emergência para salvar o time nas Eliminatórias da Copa. A vaga no Mundial só veio na rodada final da competição, graças à grande atuação individual de Messi.
Na Copa, a trajetória de Sampaoli seguiu irregular. Foi apenas uma vitória, sobre a Nigéria, em solo russo. Foram ainda duas derrotas e um empate, numa fraca campanha que resultou em críticas da imprensa, pressão da torcida e reclamação até por parte dos jogadores.
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