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Após julgamento, entenda as mudanças na desaposentação

O Supremo Tribunal Federal (STF) preferiu deixar em aberto a situação dos aposentados que já obtiveram pensões maiores na Justiça com base no recálculo feito a partir das contribuições do período em que continuaram trabalhando. Com isso, quem tem ações continua sem saber se terá ou não de devolver o valor recebido a mais com a desaposentadoria. Nessa quarta-feira, a maioria dos ministros barrou a possibilidade de um aposentado que continua trabalhando requerer uma aposentadoria melhor.

A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, disse ontem que as dúvidas que surgirem poderão ser esclarecidas por meio da apresentação de embargos de declaração – recursos para esclarecimento de algum ponto da decisão considerado contraditório, omisso ou duvidoso. Para que o recurso seja apresentado, é necessário que a decisão do julgamento (acórdão) seja publicada no Diário da Justiça, o que deve ocorrer em até 60 dias.

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Os ministros do STF fixaram ontem a tese do julgamento da desaposentação, que é uma espécie de resumo do entendimento sobre o tema. Mas não abordaram a questão dos aposentados que conseguiram benefício melhor por meio de liminares ou transitadas em julgado (sem possibilidade de recursos) ou ainda daquelas que estão em tramitação.

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De acordo com o ministro Ricardo Lewandowski, que votou a favor da desaposentação, houve “perplexidade” com o resultado do julgamento por parte de quem já teve o benefício garantido por decisões judiciais. “Essa é uma matéria sobre a qual o STF não se debruçou. Existem algumas questões pendentes”, disse.


Ministros Lewandowski e Cármen Lúcia na sessão de ontem: acórdão da decisão sai em até 60 dias
Foto: José Cruz/Agência Brasil

PARA ENTENDER MELHOR

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A advogada-geral da União, Grace Mendonça, disse que o governo federal avalia sim pedir a devolução do dinheiro recebido a mais por quem teve a aposentadoria recalculada. Segundo Grace, o INSS fará levantamento sobre a desaposentação e analisará caso a caso, recorrendo contra a concessão do benefício. A decisão do Supremo Tribunal Federal trará implicações para cerca de 182 mil processos que estão em tramitação no País.

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