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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Apple, Facebook, Google e cientistas se unem contra ações antimigração nos EUA

As decisões polêmicas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão causando reações de desaprovação mundo afora e dentro do próprio país. Milhares de cientistas, além de grandes empresas de tecnologia dos EUA, como Apple, Facebook, Google e Twitter, se uniram para boicotar os próximos encontros científicos no país, como sinal de protesto contra as políticas antimigratórias recentes do mandatário republicano. As informações são da agência de notícias italiana Ansa.

“Nos comprometemos a não participar de conferências cientificas nos Estados Unidos a que não possam ir todos [os convidados], independentemente da sua nacionalidade ou religião”, afirma uma nota publicada pela organização Science Undivided, que já recolheu assinaturas de apoio de mais de 350 cientistas. De acordo com a entidade, “o pensamento científico é uma herança comum da humanidade”.

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A União Astronômica Internacional realizou uma petição online que já reuniu cerca de seis mil assinaturas. “Apelamos ao presidente [Trump] para que retire esta barreira à ciência e à colaboração internacional. A comunidade da astronomia se recusa ser dividida e os signatários afirmam que, por uma questão de consciência, não podem continuar a gozar de privilégios de que outros colegas, estudantes e professores estão arbitrariamente excluídos”, diz o comunicado da União Astronômica.

Gigantes da web

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“Os imigrantes são responsáveis por muitas das maiores descobertas da nação e criaram algumas das empresas mais inovadoras e icônicas do país”, diz o texto. Além disso, as companhias alertam para as consequências futuras da medida. “A instabilidade e incerteza tornará mais difícil e caro para as empresas norte-americanas contratarem alguns dos melhores talentos mundiais, impedindo-as de competir no mercado global”, enfatiza o documento.

As empresas e os trabalhadores “têm pouco incentivo para se sujeitarem a processos complexos de obtenção de vistos e se mudarem para os Estados Unidos se as pessoas estão sujeitas a serem inesperadamente retidas nas fronteiras”, ressaltaram as empresas.

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