Após 54 anos do assassinato do presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, os arquivos secretos relacionados às investigações do governo americano sobre o crime serão liberados nesta quinta-feira, 26. O presidente Donald Trump autorizou a abertura dos arquivos, em cumprimento a uma lei aprovada pelo Congresso do país, em 26 de outubro de 1992. A lei JFK determinou que os documentos secretos sobre o assassinato de JFK se tornassem públicos 25 anos após a promulgação do texto.
A Casa Branca ainda não informou se Trump vai disponibilizar todos os arquivos – há cerca de cinco milhões de documentos arquivados. Já foram liberados 88%, mas 11%, cerca de 3 mil, permanecem classificados como secretos.
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Nessa quarta-feira, 25, Trump escreveu no Twitter que hoje seria o dia da liberação dos arquivos confidenciais. Em um post anterior, ele foi cauteloso. “Sob reserva do recebimento de informações adicionais, vou autorizar, como presidente, que sejam abertos os arquivos classificados e há muito tempo bloqueados de JFK”, escreveu.
A lei aprovada pelo Congresso americano em outubro de 1992 garantiu o direito público à informação presente nos arquivos secretos que reúnem os registros das investigações dos serviços de inteligência como a CIA e o FBI e do Departamento de Justiça.
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Em 1991, o filme JFK, de Oliver Stone, alimentou essas teorias e acendeu um debate público sobre as circunstâncias do assassinato de JFK. A lei aprovada em 1992 teve como objetivo frear o debate conspiratório.
Segundo o relatório que justificou a lei, o filme de Oliver Stone “popularizou uma versão do assassinato do presidente Kennedy que apontava agentes do FBI e da CIA como conspiradores”.
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