A onda de assaltos em ônibus em Santa Cruz está fazendo com que as empresas comecem a adotar medidas de segurança. A TC Catedral, por exemplo, implantou câmeras de segurança nos coletivos para facilitar a identificação dos infratores, além de colocar fiscais ocultos nas linhas mais problemáticas, conforme explicou um dos responsáveis pela empresa, Leandro Paz Lopes, em entrevista à Rádio Gazeta.
Nos últimos dois meses, foram registradas cerca de cinco ocorrências levando em conta somente os que ocorreram nos ônibus da TC Catedral. De acordo com Lopes, se percebeu que quase sempre são as mesmas pessoas envolvidas. “A polícia faz seu papel, mas a lei não ajuda”, contou Lopes, explicando que os infratores chegam a ser detidos, mas logo em seguida são liberados e voltam a praticar os delitos.
De acordo com Lopes, a empresa está realizando um trabalho conjunto com a Brigada Militar (BM) e com os líderes das associações de bairros. O resultado, segundo ele, está sendo satisfatório, já que os moradores das regiões ajudam a identificar os infratores e se voltam contra eles. “A população sabe que, se precisar, não colocaremos mais linhas noturnas para alguns lugares. E eles não querem que isso aconteça”, salientou.
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Lopes ainda conotu que 80% dos passageiros de ônibus utilizam o cartão Prosit e não fazem pagamento em dinheiro. Por isso, os cobradores não ficam com valores altos dentro dos coletivos. “Hoje em dia, tem gente que assalta pra roubar um tênis. No ônibus, eles não levam mais que R$30, R$40”, finalizou.
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