Com 33 anos de atividade completados na semana passada, a Associação dos Artesãos de Santa Cruz do Sul (Artesc) é a mais antiga do município e reúne atualmente sete associados. Nos últimos dois anos, a sede fica na Loja Recanto do Artesão, na Rua Júlio de Castilhos, 652, no Centro, onde os produtos são vendidos. No local são ofertadas peças variadas, que incluem lembranças de Santa Cruz, bordados, tricô, crochê, patchwork, pintura em tecido, trabalhos em MDF, tecelagem, bonecas e guirlandas.
Para a presidente da Artesc, Lúcia de Figueiredo, que está à frente da instituição há dez anos, a luta pela associação não é em função de valores, mas por amor à arte. “Eu amo fazer artesanato. Tudo que eu faço é por amor. Não é só por mim, é a satisfação de atender o cliente e ver que gostam do meu trabalho”, conta. A associação completou 33 anos no último dia 27 de outubro, e a loja foi fundada há 25 anos, em 13 de setembro.
Publicidade
LEIA TAMBÉM: Produção de artesanato fomenta renda no campo
Em 1995, a Prefeitura cedeu um espaço para que fosse iniciada a loja, que, ao longo dos anos, ficava em prédios do Município. No entanto, no ano passado o poder público suspendeu a ajuda e não renovou o contrato com a associação, que, desde então, precisa custear aluguel, água e luz, impostos e outros gastos internos apenas com o valor obtido com as vendas.
Publicidade
Entre os objetivos da Artesc para o futuro estão aumentar o número de associados e voltar a contar com o apoio da Prefeitura. De acordo com Lúcia, chegar a dez ou 12 associados seria o ideal no momento. Além de aumentar a variedade de produtos, o espaço poderia oferecer mais horários de atendimento, abrindo também aos sábados.
LEIA MAIS: Casa do Artesão vai abrir inscrições para novos expositores
Publicidade
Os artesãos que quiserem se associar podem entrar em contato através dos ambientes de mídia social da Loja Recanto do Artesão ou no local, que atende de segundas a sexta-feiras, das 8h30 às 12 horas e das 13h30 às 18 horas. “Para mim, começou como uma terapia ocupacional, onde fui gostando e me tornei uma artesã. Hoje gosto de ver que o cliente está satisfeito de ter algo decorativo feito manualmente, não uma coisa industrializada”, comenta Lia.
LEIA TAMBÉM: Artesanato ganha força entre as alternativas de renda na área rural
Publicidade