O arrombamento à agência do Banco do Brasil de Vale do Sol na madrugada desta terça-feira, 8, é o 51º ataque a banco no Vale do Rio Pardo nos últimos dez anos. É o que revela levantamento exclusivo da Gazeta com base em banco de dados próprio, informações da Polícia Civil e da Brigada Militar e do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Sul, que monitora o assunto para chamar a atenção para a segurança dos profissionais da área.
O levantamento que embasa esta reportagem leva em conta casos de assalto a banco e arrombamento de agência e caixa eletrônico tanto consumados quanto tentados. Foram incluídos dois casos de clonagem de cartão em caixa eletrônico, golpe que ficou conhecido como “chupa-cabra” em meados da década. A média é de cinco registros por ano.
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A cidade com maior número de registros é Santa Cruz do Sul, com um total de sete casos. Cinco foram arrombamentos e dois, assaltos. Depois aparecem os municípios periféricos da região ou com muitas rotas de fuga pelo interior, como Encruzilhada do Sul, Barros Cassal, Vale do Sol, Boqueirão do Leão e Vale Verde. Em pouco mais da metade dos casos houve prisão de suspeitos, como na invasão do Banco do Brasil de Vale do Sol em julho de 2015.
Em todo o Estado a média é de 18 registros por mês nos últimos dez anos. Os números cresceram a partir de 2014 mas estão em queda. De janeiro até esta terça-feira foram 61 ataques, segundo o Sindicato dos Bancários. Em todo o ano passado foram 117 casos.