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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Ataque do Estado Islâmico deixa pela menos 216 mortos na Síria

O número de mortos nos ataques coordenados por combatentes do Estado Islâmico (EI) em Sweida e arredores no sul da Síria já chega a pelo menos 216, disse uma autoridade de saúde local. A ação marcou a pior onda de violência na região desde o início do conflito.

Funerais coletivos foram realizados em Sweida nesta quinta-feira, 26, um dia depois que os ataques começaram, nas primeiras horas da quarta-feira. A cidade sofreu vários atentados suicidas. Um dos homens-bomba atacou um mercado movimentado, deixando cenas de devastação em meio às outras incursões coordenadas.

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Militantes do EI também atacaram várias aldeias no nordeste da Província, também chamada Sweida, onde milícias locais e moradores pegaram em armas para combater o avanço dos agressores. Segundo cálculos do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), o número de mortos está em 246, incluindo 111 membros de milícias que enfrentaram o EI nas aldeias. Segundo o OSDH, ao menos 135 civis morreram.

O funcionário provincial Hassan Omar disse que ao menos 150 pessoas ficaram feridas por conta dos ataques e algumas estão em estado crítico de saúde. Segundo ativistas da Sweida News Network (SNN), em nota postada no Facebook, muitos dos mortos pelos militantes foram baleados na cabeça.

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Os ataques em Sweida, povoada principalmente pela minoria druza da Síria, aconteceram em meio às ofensivas do governo em outras partes do país. Tropas do regime de Bashar Assad estão lutando contra um grupo ligado ao EI nas proximidades da fronteira com as Colinas do Golã e da fronteira com a Jordânia. 

O grupo extremista também tem presença pequena no extremo leste da província de Sweida e no deserto da província adjacente, em Homs. Desde as ofensivas de junho, as forças do presidente Assad retomaram territórios controlados por rebeldes ao longo da fronteira com o Golã e agora combatem no extremo sul do território. O EI tem sofrido constantes derrotas na Síria e no Iraque, mas ainda tem alguns bolsões nas regiões leste e sul do território sírio.

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