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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Atirador que matou jornalistas nos EUA tinha histórico de brigas com colegas

O diretor da emissora de televisão WDBJ, Jeff Marks, afirmou nessa quinta-feira, 27, que o ex-repórter acusado de atirar e matar dois jornalistas durante uma transmissão ao vivo em Moneta, na Virgínia, foi demitido da empresa depois de sucessivos problemas com colegas de trabalho.

Jeff Marks disse que, no dia da demissão, há mais de dois anos, o homem identificado como Vester Lee Flanagan se recusou a deixar o prédio e precisou ser escoltado pela polícia. Antes de sair, Flanagan, que usava o nome profissional de Bryce Williams, ainda entregou uma cruz de madeira para o então diretor e disse que ele precisaria dela. O cinegrafista assassinado ontem, Adam Ward, estava na redação no momento da discussão e filmou a cena. Ele puxou a câmera da mão de Ward e o ameaçou, segundo Marks.

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A justificativa da emissora apresentada no processo diz que Flanagan não apresentou um bom desempenho durante o tempo em que trabalhou na emissora e que tinha frequentes conflitos com os colegas. A ação que o ex-repórter movia contra a empresa foi rejeitada pela Justiça no mês passado.

O ex-repórter matou a tiros a repórter Alison Parker e o cinegrafista Adam Ward durante uma transmissão ao vivo nessa quarta-feira (26) na televisão dos Estados Unidos. A polícia acredita que ele pretendia fugir, mas atirou contra si mesmo quando foi perseguido e morreu no hospital.

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Do lado de fora da emissora, pessoas depositam flores em frente ao prédio e fazem orações desde ontem. Andy Parker, pai da jornalista assassinada, defendeu a adoção de controles para a venda de armas nos Estados Unidos. Segundo ele, é preciso impedir que pessoas com problemas e distúrbios mentais tenham acesso a armamento e munição.

Os dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas para as prévias das eleições presidenciais entraram na discussão.

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A pré-candidata Hillary Clinton, a mais cotada para a indicação do partido democrata, defendeu ontem (26) a imposição de controles. Ela disse que verificar o histórico do comprador de uma arma pode evitar que tragédias se repitam. 

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