O município de Santa Cruz do Sul foi sede de um importante encontro promovido pela Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), no auditório da Procuradoria Geral do Município. A atividade contou com a presença de agentes da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul (Setur), reunindo gestores públicos e diretores das pastas de turismo da região para debater o novo modelo de regionalização e os critérios para permanência no Mapa do Turismo Brasileiro.
Responsável pela regionalização da Setur, Cristiane Silva destacou a nova metodologia de categorização, que passa a considerar fatores como acesso ao entorno, estrutura viária, conectividade, saúde e segurança. Segundo ela, os dados atualizados serão essenciais para a ampliação da pontuação dos municípios. “A meta da Secretaria é ter ao menos 400 municípios gaúchos incluídos no próximo ciclo do Mapa do Turismo”, ressalta ao confirmar que os 13 municípios associados da Aturvarp figuram na última lista atualizada do mapa.
O encontro foi conduzido pelo vice-presidente da Aturvarp, Flavio Wunderlich (Guto), que também atua como interlocutor da Instância de Governança Regional (IGR). Ele ressaltou a importância da união entre os municípios. “É fundamental que todos colaborem com informações atualizadas e iniciativas conjuntas. O turismo se constrói com planejamento e integração regional”, afirma.
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A secretária de Turismo de Santa Cruz do Sul, Jaqueline Marques, reforça a necessidade de visibilidade para o interior. “O estado tem feito um esforço para valorizar o setor. Nós, como região, precisamos mostrar nosso potencial. Temos um interior rico e diversificado, que merece ser amplamente divulgado para atrair visitantes de todas as partes”, diz. Ela também cita articulações com municípios vizinhos para a criação de roteiros integrados e o lançamento do projeto Vale Cervejeiro.
Sandreli Bandeira, responsável pelo Cadastur no Rio Grande do Sul, apresenta que cerca de metade dos cadastros do setor estão desatualizados, o que compromete a comprovação da atividade turística e o acesso a investimentos governamentais. “O Cadastur precisa ser visto como um raio X do município. Sem informações atualizadas, fica impossível justificar a demanda turística ou buscar financiamentos, como os oferecidos pelo Fundo Geral do Turismo (Fungetur) e, agora, também pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)”, pontua.
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