Acostumado a ver as ruas cheias, transportes lotados e muito movimento, o piloto venâncio-airense Mauro Hart descreve uma província de 11 milhões de habitantes como “uma cidade-fantasma”. Em uma ligação internacional com a Rádio Gazeta, ele conta que a rotina mudou drasticamente após a disseminação do coronavírus e as medidas tomadas pelo governo para conter o avanço da doença.
Natural de Venâncio Aires, o piloto de um Boeing 737 trabalha há cinco anos na província de Wuhan. Aos 59 anos, ele atualmente mora em Natal, no Rio Grande do Norte. “O meu contrato na China me permite trabalhar um período de seis semanas e aí tenho três semanas de folga. Neste período eu retorno ao Brasil, para estar com a minha família. Então eu faço essa viagem China/Brasil seis vezes por ano”, explicou.