A aprovação do aumento do ICMS pelos deputados na terça-feira, 22, não agradou o setor fumageiro. Em entrevista à Rádio Gazeta nesta quarta, 23, o presidente do Sinditabaco, Iro Schünke, mostrou insatisfação com o resultado da votação. Segundo ele, a decisão vai contribuir para o aumento do contrabando de cigarros.
“Nossa preocupação é que o nosso produto final, o cigarro, já é um dos mais caros do país. Uma alta tributação gera problemas. No nosso caso, contribui para o aumento do contrabando, que já representa 30% no Brasil”, explicou Schünke, destacando que o aumento do imposto vai afetar o valor do cigarro. “Isso vai aumentar o consumo do produto sem tributação”, concluiu.
O aumento do dólar também impacta no setor fumageiro. Segundo Schünke, com a moeda americana mais valorizada, os produtos brasileiros ficam mais competitivos. “Precisamos continuar produzindo tabaco de qualidade e limpo. Só assim temos chance no mercado internacional”, finalizou.
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