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Aumento do número de pedintes e moradores de rua preocupa

O crescente aumento do número de moradores de rua em Sobradinho é um fato alarmante, que está gerando preocupação entre as autoridades municipais. Na sexta-feira, 13, o prefeito Luiz Affonso Trevisan, acompanhado pela secretária de Assistência Social Sara Wachholz, pela secretária de Educação Sonia Souza e pelo secretário de Saúde Nilo Wietzke, recebeu em seu gabinete o seminarista Alberto Chamorro e o empresário Roberto Siman (Tuki), com a finalidade de debater esta questão.  Na ocasião, foram discutidas medidas a serem adotadas na busca por solucionar esta calamidade. Conforme o prefeito, são necessárias ações concretas para resolver o problema destes cidadãos, para que eles tenham a possibilidade de ter uma vida descente e com os recursos mínimos, para obter ao menos alguma qualidade de vida. Segundo Trevisan, para que isso ocorra não é apenas o governo que deve voltar seus olhos para essas pessoas, mas também a sociedade, que na maioria das vezes apenas ignora a situação.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os motivos que levam uma pessoa a morar na rua são vários, como o desemprego, o abandono familiar ou até ausência da família, problemas psicológicos, mas principalmente o consumo de drogas. Conforme o secretário de Saúde Nilo Wietzke, “as pessoas que vivem nas ruas de Sobradinho, normalmente são dependentes químicos, principalmente do crack. São indivíduos que necessitam de tratamento. A internação hospitalar para desintoxicação é de 21 dias e ocorre conforme fluxo da Central de Regulação de Leitos e é apenas parte do tratamento, além disto há a possibilidade de continuidade de tratamento em Fazendas Terapêuticas quando há aceitação do dependente químico”, disse o secretário. Já a secretária de Assistência Social Sara Wachholz, destaca que “o resultado do trabalho social depende do êxito no tratamento do dependente químico. A dependência química é uma doença crônica que pode ser tratada e controlada simultaneamente como doença e como problema social,”. Segundo Sara por várias vezes foram concedidos alimentos a estas pessoas, considerando que as mesmas necessitam de ajuda, mas os alimentos acabam sendo trocados por droga.

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