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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Autor de homicídio em Sinimbu chegou acompanhado ao local do crime

Após luta corporal, popular apanhou a arma utilizada para matar vítima

A Polícia Civil continua investigando a morte do agricultor Paulo José de Moraes, de 38 anos. O crime aconteceu às 20h45 do sábado, 31 de outubro, em um bar de Linha da Grama, localidade a 35 quilômetros da área central de Sinimbu. Segundo o inspetor Marcelo Jackisch, algumas das testemunhas que prestaram esclarecimentos nos últimos dias ajudaram a identificar parte dos acontecimentos na cena do crime.

“Falta ouvir algumas testemunhas e o próprio autor do fato. A motivação ainda não foi esclarecida, mas houve desentendimentos entre autor e vítima”, comentou Jackisch. Segundo o delegado Alessander Zucuni Garcia, que chefia a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Santa Cruz e atua na área de Sinimbu, cinco pessoas já foram ouvidas e foi possível esclarecer, ao longo dos últimos dias, como o suspeito chegou ao local.

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“As informações que tínhamos quanto à autoria do crime foram confirmadas. Uma das novidades que conseguimos obter é que o autor teria chegado na companhia de mais pessoas em um carro, na frente do bar”, informou Garcia. O suposto autor do homicídio seria de Gramado Xavier e estaria trabalhando como pedreiro em Sinimbu, na localidade onde fica o bar. Já tem antecedentes criminais por ameaça e lesões corporais.

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De acordo com o delegado, até o momento, o autor dos disparos que matou Paulo José não foi encontrado pela Polícia Civil e não se apresentou voluntariamente. Os resultados da necropsia e da perícia técnica na cena do crime são aguardados para dar sequência às investigações. Um pé de tênis cinza, que teria sido perdido pelo criminoso na fuga, também foi apreendido, assim como o revólver. A vítima não tinha antecedentes.

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Relembre o caso

O agricultor Paulo José de Moraes, de 38 anos, foi alvejado com dois tiros por um homem de 29 anos. Vítima e assassino estavam em um bar e, à tarde, um desentendimento teria acontecido entre o acusado e outra pessoa. Paulo José interferiu na discussão. O suspeito teria saído do local e retornado à noite com a arma, e efetuado disparos que atingiram a cabeça de Moraes.

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A vítima chegou a correr para o interior da residência, que fica atrás do bar, mas foi alcançada e alvejada. A seguir, o autor dos tiros foi desarmado por um popular e fugiu. O revólver foi apreendido pela Brigada Militar. Um desacerto entre os envolvidos em uma carreata política, realizada no mesmo dia do crime, é uma das possibilidades levantadas pela polícia como motivação inicial para o desfecho trágico.

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