A situação é complicada, mas o Avenida segue a luta para permanecer na elite do Gauchão em 2016. A três rodadas para o final da fase classificatória, o Periquito será obrigado a somar pontos nos dois próximos compromissos fora: contra o Internacional nesta quarta-feira. 25, às 19h30 no Beira-Rio, e no domingo, 29, diante do Aimoré, no Estádio Cristo Rei, em São Leopoldo. No dia 5 de abril, domingo de Páscoa, fecha a participação recebendo o Brasil de Pelotas. O time alviverde continua na penúltima posição, com nove pontos, dentro da zona do rebaixamento, que tem ainda o Caxias, 14ª colocado, e o União Frederiquense, lanterna da competição. Porém, outras duas equipes também lutam para não cair: o Veranópolis, que ocupa o 12ª lugar, com 11 pontos, e o São Paulo de Rio Grande, que soma dez pontos e está em 13º. Para o confronto na Capital, o lateral-direito Teda está fora, devido a uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda.
Depois do empate por 1 a 1 com o União Frederiquense na noite do último sábado, nos Eucaliptos, os atletas se reapresentaram na tarde de segunda-feira, 23, e deram início à preparação para enfrentar o Colorado. Caso não tivesse vencido no fim de semana, o Periquito deixaria a zona da degola. “Não deu. A gente entrou para vencer, sabia da importância desse jogo. Precisávamos dos três pontos. Tinha que ter um pouco mais de calma. Enquanto a gente tiver chance para sair ali de baixo, vamos lutar”, prometeu o meia Alexandre. A atuação do árbitro Daniel Aloysius Soder foi muito contestada durante a partida. No lance mais polêmico, aos 9 minutos do segundo tempo, quando o Periquito vencia por 1 a 0, o atacante Paulinho Simionato foi derrubado na pequena área pelo goleiro Lúcio, mas o juiz mandou o jogo seguir. Isso causou revolta nos Eucaliptos, já que o Avenida poderia ter ampliado o placar. “Ele complicou um pouco a partida, mas a gente não pode botar a culpa no juiz. Tivemos 95 minutos para fazer o gol”, disse o lateral-esquerdo Paulinho.
O técnico Titi comentou a não marcação da penalidade máxima. “Fizemos 1 a 0 e a equipe continuou criando, pressionando. Se fizesse o segundo gol, decidiria o jogo. O time deles se entregou completamente. O Paulinho estava um metro dentro da risca do gol, ele não tinha por que cair”, afirmou o treinador. De acordo com o borderô divulgado ontem no site da Federação Gaúcha de Futebol, 535 torcedores compareceram aos Eucaliptos contra o União Frederiquense.
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Em súmula, o árbitro Daniel Soder relatou ainda as expulsões do diretor de futebol, Guilherme Eich, e do preparador físico, Alex Klafke. Em entrevista à Gazeta AM 1180 após a partida, Guilherme lamentou o desempenho da arbitragem. “É quase piada. Jogamos contra 12”, disparou o dirigente, acrescentando que o Periquito terá de, ao menos, buscar uma vitória contra o Aimoré no próximo domingo, no Vale do Sinos.
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