O PSL de Santa Cruz mergulhou em um impasse às vésperas das convenções. Isso porque a executiva formada em 2019, cuja validade venceu no dia 12, não foi renovada pela direção estadual. À coluna, Ivan Keller, que estava à frente do partido e foi lançado pré-candidato a prefeito, disse suspeitar de uma manobra do comando estadual de assumir as rédeas das articulações para a eleição, à revelia dos integrantes. Segundo Keller, há informações de que o presidente estadual, Nereu Crispim, e pessoas ligadas a ele vêm mantendo conversas com outras frentes. Procurado, Crispim se negou a falar sobre isso.
“Canalhice”
Se a executiva não for renovada, a direção estadual deve nomear uma nova equipe. Para Keller, caso isso se confirme, será uma “traição”. “É um comportamento antiético, uma canalhice”, criticou.
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Embora tenha lançado o vereador Bruno Faller como pré-candidato, o PDT de Santa Cruz teve participação ativa nas negociações com o PSB. Com isso, os pedetistas estarão na coligação e Faller deve tentar um novo mandato na Câmara.
A noiva
Sem rumo definido até agora, o PSDB de Santa Cruz é cobiçado por todas as principais frentes de oposição e pelo grupo governista. Se mantiver a posição de não abrir mão de estar em uma chapa na eleição majoritária, fica descartada uma aliança tanto com o grupo liderado pelo MDB quanto com a frente encabeçada pelo PP, que já têm dobradinhas encaminhadas. Restaria unir-se ao PTB, PSD ou se lançar em voo solo.
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Voltou ao páreo
Após retirar a pré-candidatura no início do mês, o ex-secretário Gerson Vargas voltou a ser testado em pesquisas do PSD, na condição de vice. E o desempenho agradou ao partido.
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