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Banda Predadores: dez anos de rock predador na região

No começo da década passada, quatro adolescentes decidiram se juntar para tocar rock and roll. Essa comum trajetória logo se tornou um sucesso em Santa Cruz do Sul. A banda Night Stalkers, formada por alunos do Colégio São Luís, se destacava nos festivais da cidade ao executar covers do Led Zeppelin, Deep Purple e AC/DC. Após alguns anos de shows, títulos e música boa, o baterista precisou deixar o grupo. Mas o que parecia ser o fim era apenas o início de uma história ainda mais marcante na cena musical do Vale do Rio Pardo: a Predadores.

Com a saída do baterista André Thies, o vocalista Thiago Porto, o guitarrista Jonathas Gauciniski e o baixista Gabriel Valandro decidiram encarar um novo desafio. Chamaram o amigo Humberto Mohr para assumir as baquetas e criaram uma banda com a ideia de gravar um álbum. Passaram quatro dias no estúdio do produtor Alison Knak, de onde saíram 12 clássicas canções.

Em 2015, fecha uma década desde o ano em que a Night Stalkers virou Predadores. A banda, que cantava em inglês, passou a escrever e gravar em português. E, acompanhando a cena de Santa Cruz, os quatro músicos cresceram e se consagraram. Mas, como não é só o carnaval que tem seu fim, desentendimentos entre os integrantes acabaram separando a banda ainda em 2008. Desde lá, a Predadores se reuniu apenas três vezes. E começam o ano do seu décimo aniversário com uma nova reunião marcada.

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HISTÓRIA

Tudo começou no colégio. Os amigos, fãs de rock, se reuniram e viram o que cada um sabia tocar. “Eles foram dizendo seu instrumento e faltou um baixista. Acabou sobrando pra mim. Eu nem sabia direito o que era, mas fui atrás e acabou dando certo”, conta Gabriel. Logo se formaram as bandas Night Stalkers e Cosmic Door. Anos depois, em 2005, uma mistura das duas resultou na Predadores.

Até então, ambos os grupos cantavam apenas em inglês. A própria Night Stalkers chegou a compor algumas músicas, mas esse assunto só foi adiante mesmo com a nova banda. “Decidimos escrever em português por estarmos curtindo mais o rock progressivo brasileiro, como Mutantes e Secos e Molhados. Vimos que era possível fazer música de qualidade na nossa língua”, explica o baixista. Portanto, antes mesmo de fazer um show com a nova formação, a Predadores já foi para o estúdio. “Um dia marcante para mim foi quando mostrei, ainda em 2005, a música Transmissão Interrompida para o resto da banda. Eles curtiram e decidimos levar isso a sério”, relembra Porto.

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