O fim de semana foi de batucadas, acordes, sopros, pratos, bumbos, evoluções, regência e música instrumental com a disputa do 31º Campeonato Estadual de Bandas e Fanfarras. O evento, realizado na Rua Papa João XXIII, em frente à Praça Central de Pantano Grande, teve a apresentação de 28 bandas representando 15 municípios, todas em busca do título estadual.
Um grande público lotou a Praça Central para acompanhar as apresentações musicais. O aposentado Ademar Menezes, de 65 anos, morador de Pantano Grande, disse que o evento trouxe alegria para a comunidade e salientou a importância de incentivar a cultura. “A juventude está sendo levada para o lado da droga. O Brasil precisa incentivar mais a cultura”, salientou. “Gosto muito do evento. Se eu puder vir todas as vezes que tiver, eu venho. O festival é uma marca de Pantano.”
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Greice Monteiro, integrante da Banda Marcial França Pinto, de Rio Grande, conta que o grupo participa de concursos e festivais de forma ininterrupta no Estado desde a sua fundação, em 1996. “Estamos felizes de poder participar e concorrer neste evento grandioso em Pantano Grande.”
Segundo ela, o grupo possui uma banda de integração, onde pais e filhos tocam juntos. “Unimos esforços com o pessoal da comunidade para ensinar quem deseja aprender. Estamos sempre de portas abertas.”
O coordenador de Cultura e da banda municipal de Pantano Grande, Paulo Gilberto Lima da Costa, frisa que o município sediou o evento estadual pela terceira vez. “Tivemos 28 bandas, que realizaram apresentações de alto nível. Estamos felizes, conseguimos alcançar nosso objetivo.” Confirmou que já está em tratativas com a Federação de Bandas e Fanfarras do Rio Grande do Sul para repetir a disputa estadual em 2026 no município.
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O presidente da Federação de Bandas e Fanfarras (Febargs), Leonardo Meireles, explica que a entidade, existente há mais de 30 anos, promove campeonatos e a formação de regentes e músicos. “Organizamos festivais e o campeonato estadual com todas as bandas filiadas, desde a infantil até a sênior, em diversas categorias.” Salienta que nas competições são feitas avaliações para disputa musical, instrumento musical, corpo coreográfico, balizas, pelotão de bandeiras e ordem de comando.
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“São famílias que participam desse movimento em torno de uma banda e fazem todo o esforço para manter os projetos. O campeonato acaba sendo uma grande integração entre todos”, observa. O evento foi uma realização da Federação de Bandas e Fanfarras do Rio Grande do Sul.
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