Como já era provável depois de vitórias nos Masters 1000 de Montréal e de Cincinnati, o paulista Thomaz Bellucci garantiu um lugar entre os cabeças de chave no US Open. No ranking que será divulgado na próxima segunda-feira, 23, que será usado para definir os pré-classificados, o atual 33º aparecerá entre os 32 melhores do mundo e tem ótimas chances de voltar ao top 30.
Com a combinação de resultados de quarta-feira em Cincinnati, Bellucci estaria saltando para a 30ª posição e só pode ser ultrapassado por Jerzy Janowicz ou por Alexandr Dolgopolov. Como o polonês e o ucraniano se enfrentam neste quinta, 20, somente um ainda teria chances de evitar que o paulista retorne ao top 30. Para isso, o vencedor do confronto de oitavas de final precisaria avançar até a final. Bellucci foi cabeça de chave em um Grand Slam pela última vez no Australian Open de 2013 e não aparece no top 30 desde a semana de 27 de junho de 2011, quando era o 28º.
A vantagem dos cabeças de chave é, obrigatoriamente, enfrentar um rival com ranking inferior nas duas primeiras rodadas. Como estará na faixa entre o cabeça 25 e o 32, Bellucci mediria forças com um top 8 somente na terceira rodada, caso ambos confirmem o favoritismo até lá. Sem ser cabeça, o número 1 do Brasil encontrou jogadores do top 10 precocemente nos Grand Slam desta temporada. Pegou David Ferrer e Rafael Nadal em estreias (Australian Open e Wimbledon) e o japonês Kei Nishikori na segunda rodada de Roland Garros.
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Para garantir a condição de pré-classificado em Flushing Meadows, Bellucci foi “ajudado” pelas derrotas de Sam Querrey, Borna Coric, Benoit Paire e Fernando Verdasco na segunda rodada de Cincinnati, na quarta-feira.
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