Confirmando sua grande temporada no saibro europeu, Thomaz Bellucci conquistou neste sábado seu quarto título de ATP na carreira. O número 1 do Brasil e 60º do mundo venceu uma final em língua portuguesa ao derrotar o luso João Sousa, 50º colocado, por 7/6 (7-4) e 6/4 em 1h33 de disputa, em Genebra. Bellucci é o terceiro brasileiro a conquistar quatro troféus de nível ATP. O recordista disparado é Gustavo Kuerten, com 20 em 29 finais, seguido por Luiz Mattar, que ergueu nove troféus (porém apenas um fora do Brasil) em 11 tentativas. Bellucci estava igualado a Fernando Meligeni, com três conquistas em seis finais.
Os demais títulos de Bellucci haviam sido conquistados em condições bastante parecidas, quadras de saibro e altitude. Ele ganhou outros dois títulos na Suíça, porém em Gstaad – torneio que é disputado em julho – nos anos de 2009 e 2012, e um em Santiago há cinco temporadas. Ele ainda tem outras duas finais na Costa do Sauípe e em Moscou, única na quadra dura.
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Sousa começou melhor no desempate, aproveitando-se de saques menos forçados por Bellucci e abriu 3-0 com dois minibreaks. Com boas devoluções e jogo agressivo, o brasileiro reagiu e venceu cinco pontos seguidos, abrindo vantagem para fechar o set. Um breve relaxamento custou a Bellucci a perda do primeiro game de saque do segundo set. O brasileiro vencia mais pontos na devolução que seu adversário durante a parcial, no entanto o empate só viria no oitavo game. Sousa chegou a ter 40-0, mas Bellucci foi sólido nas trocas de bola e levou o rival a errar seguidas bolas e perder o saque. Fortalecido na partida, Bellucci conseguiu mais dois games seguidos e sacramentou a vitória.
A pontuação que Bellucci conquistou nas cinco semanas no saibro europeu já ultrapassa a do ano de 2010, quando foi 21º colocado no ranking e foi às oitavas em Roland Garros. Bellucci somou 500 pontos nas últimas cinco semanas, contra 415 de cinco anos atrás. Em comparação com 2011, ele só precisa de mais quinze pontos. É certo que Bellucci aparecerá de volta no top 40 do ranking. Ele não figurava entre os 40 melhores desde maio de 2013. Considerando apenas os resultados de 2015, o número 1 do Brasil salta do 49º para o 30º lugar, podendo ir até 25ª posição.
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