Nas horas que antecederam a votação da denúncia contra Alceu Crestani (PSD) na quarta-feira, alguns vereadores chegaram a desligar seus telefones com receio de uma eventual pressão do governo para absolvê-lo. Pouco antes de a sessão iniciar, Luis Ruas (PSD), Bruna Molz (Republicanos), Ari Thessing (Cidadania) e o suplente Cleber Pereira (DEM) – que, embora estivessem inclinados pela cassação, geravam dúvidas nos demais – conversaram na sala comunitária da Câmara. Na ocasião, porém, todos afirmaram não ter recebido nenhum pedido do Palacinho.
Mexeu as peças
As cassações de Crestani e Elo Schneiders (PSD) mexeram com a divisão de forças na Câmara. O PSDB herdou as duas vagas e tornou-se a maior bancada da Casa, com quatro vereadores. Já o PSD do prefeito Telmo Kirst, que havia passado de zero para cinco cadeiras na janela eleitoral em março, perdeu duas.
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Veredicto
Está marcado para o dia 10 de junho o julgamento do habeas corpus ajuizado pelo vereador afastado André Scheibler (PSD) na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça para tentar retornar à Câmara.
No momento
Embora a data da eleição ainda seja incerta, o prazo para possíveis candidatos a prefeito se desincompatilizabarem de cargos no governo termina na quinta-feira. Uma das expectativas é quanto ao secretário de Saúde Régis de Oliveira Júnior, cotado para disputar a sucessão de Telmo Kirst. Questionado na sexta-feira pela coluna se pretende sair, ele respondeu: “No momento, não”.
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Tudo pronto
Apesar da incerteza sobre quando será a eleição, o PSL segue firme com a ideia de lançar candidato próprio a prefeito. O indicado é o major aposentado da Brigada Militar Ivan Keller. Embora tenha mantido conversas com outras frentes, a sigla está inclinada a ir às urnas sozinha. O nome do vice também já está encaminhado, mas é mantido em sigilo por ora. A legenda também já tem 20 pré-candidatos a vereador listados.
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